Cidades do Sul do Brasil se destacam como os melhores locais para envelhecer, segundo estudo do Instituto de Longevidade
05/11/2023Published on novembro 5, 2023, 11:46 am
O Instituto de Longevidade divulgou o ranking das melhores cidades para envelhecer no Brasil, com base no Índice de Desenvolvimento Urbano para Longevidade (IDL) de 2023. Entre as cidades grandes, destacam-se São Caetano do Sul, Vitória, Santos, Florianópolis e Curitiba. Nas cidades médias, São Lourenço, Gramado, São Miguel do Oeste, Adamantina e Concórdia são as mais bem avaliadas. Já entre as cidades pequenas, Peritiba, Rodeio Bonito, Dois Lajeados, Tunápolis e Lacerdópolis estão no topo da lista. O estudo considerou indicadores de saúde, socioambientais e econômicos para determinar os melhores locais.
Na última quinta-feira (26), o Instituto de Longevidade divulgou a terceira edição do Índice de Desenvolvimento Urbano para Longevidade (IDL), que avalia a capacidade das cidades em oferecer boas condições para que a população envelheça de forma saudável.
Com base nesse estudo, foi elaborado um ranking com os melhores locais para envelhecer no Brasil, onde várias cidades do Rio Grande do Sul e de Santa Catarina se destacam, como Gramado, São Miguel do Oeste, Peritiba, Rodeio Bonito e Dois Lajeados, entre outras.
De acordo com o IDL 2023, as melhores cidades foram divididas em grandes, médias e pequenas. Confira a seguir:
– Cidades grandes (100 mil habitantes ou mais – 326 municípios):
1. São Caetano do Sul (SP)
2. Vitória (ES)
3. Santos (SP)
4. Florianópolis (SC)
5. Curitiba (PR)
– Cidades médias (entre 34.850 e 99.999 habitantes – 674 municípios):
1. São Lourenço (MG)
2. Gramado (RS)
3. São Miguel do Oeste (SC)
4. Adamantina (SP)
5. Concórdia (SC)
– Cidades pequenas (população até 34.849 habitantes – 4.570 municípios):
1. Peritiba (SC)
2. Rodeio Bonito (RS)
3.Dois Lajeados/RS
4.Tunápolis(SC)
5.Lacerdópolis(SC)
Nessa categoria em especial, as cidades gaúchas e catarinenses aparecem entre as 20 primeiras, sendo 10 de Santa Catarina, nove do Rio Grande do Sul e apenas uma de São Paulo.
Para determinar as melhores cidades, o IDL considerou fontes de dados públicos como IBGE, DataSUS e INSS. No total, foram definidos 23 indicadores divididos em três variáveis: saúde; socioambiental e economia.
“A importância de um índice que permita entender a realidade municipal de cada localidade do país para lidar com os desafios e oportunidades dessa crescente população idosa – principalmente mulheres – é imensa. Essa terceira edição é um marco que deve ser comemorado”, explica Gleisson Rubin, diretor do Instituto de Longevidade.
Imagem: Thomas Barwick / Getty Images