Ranking das Melhores Cidades para Envelhecer no Brasil, de acordo com o Índice de Desenvolvimento Urbano para Longevidade (IDL) 2023
05/11/2023Published on novembro 5, 2023, 1:39 am
O Instituto de Longevidade lançou a terceira edição do Índice de Desenvolvimento Urbano para Longevidade (IDL), que avalia as condições de envelhecimento saudável nas cidades brasileiras. No ranking, várias cidades do Rio Grande do Sul e Santa Catarina se destacam como os melhores locais para envelhecer. O estudo utilizou dados do IBGE, DataSUS e INSS, considerando indicadores de saúde, socioambientais e econômicos. É fundamental investir em políticas públicas voltadas para a população idosa e garantir boas condições em todas as regiões do país. As informações fornecidas pelo IDL podem guiar os gestores na implementação dessas políticas.
O Instituto de Longevidade lançou recentemente a terceira edição do Índice de Desenvolvimento Urbano para Longevidade (IDL), que avalia a capacidade das cidades brasileiras em oferecer condições favoráveis para um envelhecimento saudável da população. Com base nesse estudo, foi elaborado um ranking com os melhores locais para se envelhecer no país, no qual várias cidades do Rio Grande do Sul e de Santa Catarina se destacam.
No IDL 2023, as melhores cidades para envelhecer foram divididas em três categorias: grandes (com mais de 100 mil habitantes), médias (entre 34.850 e 99.999 habitantes) e pequenas (até 34.849 habitantes). No ranking das cidades grandes, destacam-se São Caetano do Sul (SP), Vitória (ES), Santos (SP), Florianópolis (SC) e Curitiba (PR).
Já nas cidades médias, as mais bem classificadas são São Lourenço (MG), Gramado (RS), São Miguel do Oeste (SC), Adamantina (SP) e Concórdia (SC). E entre as cidades pequenas, Peritiba (SC), Rodeio Bonito (RS), Dois Lajeados/RS, Tunápolis/SC e Lacerdópolis/SC ocupam as primeiras posições.
É interessante notar que, na categoria das cidades pequenas, as localidades gaúchas e catarinenses aparecem entre as vinte primeiras colocadas. Nessa lista, há dez municípios de Santa Catarina, nove do Rio Grande do Sul e apenas um de São Paulo.
Para determinar as melhores cidades, o IDL utilizou fontes de dados públicos como o IBGE, DataSUS e INSS. Ao todo, foram considerados 23 indicadores divididos em três variáveis: Saúde, Socioambiental e Economia.
Segundo Gleisson Rubin, diretor do Instituto de Longevidade, um índice que permite compreender a realidade municipal em relação ao envelhecimento é fundamental para lidar com os desafios e oportunidades dessa parcela crescente da população idosa. A terceira edição do IDL é motivo de comemoração por seus resultados significativos.
Por meio dessas iniciativas e estudos como o IDL, as cidades têm a oportunidade de avaliar seu desempenho e buscar melhorias no atendimento às necessidades dos idosos. É importante que governos locais e instituições invistam em políticas públicas voltadas para o envelhecimento saudável da população.
Com um número cada vez maior de idosos no Brasil, é essencial garantir boas condições para essa faixa etária específica da população em todas as regiões do país. O reconhecimento das cidades gaúchas e catarinenses nesse ranking reforça a importância de investimentos nesse setor.
Promover o bem-estar dos idosos e oferecer uma infraestrutura adequada são pontos fundamentais para construir comunidades mais inclusivas e preparadas para enfrentar os desafios do envelhecimento populacional. As informações fornecidas pelo Índice de Desenvolvimento Urbano para Longevidade (IDL) podem ser um guia valioso para orientar os gestores na implementação de políticas voltadas para esse público.
Imagem: Thomas Barwick / Getty Images