As melhores cidades para envelhecer no Brasil: Destaque para o Rio Grande do Sul e Santa Catarina
05/11/2023Published on novembro 5, 2023, 6:14 pm
Cidades do Rio Grande do Sul e de Santa Catarina se destacaram no ranking das melhores cidades para envelhecer no Brasil, de acordo com o Instituto de Longevidade. Diversas cidades dos estados sulistas foram mencionadas como excelentes opções de moradia para idosos. O estudo dividiu as cidades em três categorias: grandes, médias e pequenas, e o ranking coloca as cidades gaúchas e catarinenses entre as melhores opções de moradia para idosos. O IDL utiliza 23 indicadores divididos em saúde, socioambiental e economia para avaliar as cidades. É importante investir em políticas públicas que garantam um envelhecimento saudável e de qualidade para todos os brasileiros.
Cidades do Rio Grande do Sul e de Santa Catarina se destacaram no ranking das melhores cidades para envelhecer no Brasil, de acordo com o Instituto de Longevidade. Na última quinta-feira, o instituto lançou a terceira edição do Índice de Desenvolvimento Urbano para Longevidade (IDL), que avalia a capacidade das cidades em oferecer boas condições para que a população envelheça de forma saudável.
O estudo elaborou um ranking com os melhores locais para envelhecer no país, e diversas cidades dos estados sulistas foram destaque. Gramado, São Miguel do Oeste, Peritiba, Rodeio Bonito e Dois Lajeados são apenas algumas das cidades mencionadas como excelentes opções de moradia para idosos.
O IDL 2023 dividiu as melhores cidades em três categorias: grandes (100 mil habitantes ou mais), médias (entre 34.850 e 99.999 habitantes) e pequenas (até 34.849 habitantes).
No grupo das cidades grandes, algumas das melhores colocadas foram São Caetano do Sul (SP), Vitória (ES), Santos (SP), Florianópolis (SC) e Curitiba (PR). Já nas cidades médias, destacam-se São Lourenço (MG), Gramado (RS), São Miguel do Oeste (SC), Adamantina (SP) e Concórdia (SC). Nas cidades pequenas, Peritiba (SC), Rodeio Bonito (RS), Dois Lajeados/RS, Tunápolis (SC) e Lacerdópolis(SC) foram citadas como as mais adequadas ao envelhecimento saudável.
Esse ranking coloca as cidades gaúchas e catarinenses entre as melhores opções de moradia para idosos. Das 20 primeiras posições, metade pertence a Santa Catarina, nove ao Rio Grande do Sul e apenas uma a São Paulo.
O IDL utilizou fontes de dados públicos como o IBGE, DataSUS e INSS para selecionar as melhores cidades. Foram avaliados 23 indicadores divididos em três variáveis: saúde, socioambiental e economia.
O diretor do Instituto de Longevidade, Gleisson Rubin, destaca a importância desse índice para compreender a realidade municipal do país diante dos desafios e oportunidades relacionados à crescente população idosa. Ele ressalta que essa terceira edição é um feito digno de comemoração.
É preciso dar atenção às necessidades específicas da população idosa e criar condições favoráveis para que ela possa envelhecer com qualidade de vida. O governo deve incentivar a implementação de políticas públicas voltadas para o bem-estar dessas pessoas.
Em Porto Alegre, por exemplo, já existem projetos que visam melhorar a vida dos idosos na cidade. A Prefeitura oferece atividades físicas gratuitas, como dança e yoga, além de promover eventos culturais voltados para esse público. Essas iniciativas ajudam a manter os idosos ativos e socialmente engajados.
É fundamental um investimento contínuo nesse tipo de programa em todo o país. É responsabilidade tanto do poder público quanto da sociedade criar um ambiente inclusivo que valorize os idosos e ofereça-lhes uma vida plena e digna.
A população está envelhecendo, e as cidades devem estar preparadas para lidar com essas mudanças demográficas. O reconhecimento das melhores cidades para envelhecer é um passo importante nesse caminho, mas é necessário que o governo invista em políticas públicas que garantam um envelhecimento saudável e de qualidade para todos os brasileiros.
