As melhores cidades para envelhecer no Brasil: destaque para o Rio Grande do Sul e Santa Catarina

05/11/2023 Off Por Alair Corrêa

Published on novembro 5, 2023, 7:29 am

O Instituto de Longevidade lançou a terceira edição do Índice de Desenvolvimento Urbano para Longevidade (IDL), que avalia a capacidade das cidades em oferecer boas condições para o envelhecimento saudável. O ranking destaca diversas cidades do Rio Grande do Sul e Santa Catarina como os melhores lugares para se envelhecer no Brasil. São Caetano do Sul (SP), Vitória (ES) e Santos (SP) lideram nas categorias de grandes cidades, enquanto São Lourenço (MG) lidera nas médias cidades e Peritiba (SC) lidera nas pequenas cidades. São considerados indicadores como saúde, socioambiental e economia. O reconhecimento dessas cidades reflete seus esforços para criar ambientes favoráveis ao envelhecimento saudável.

O Instituto de Longevidade lançou a terceira edição do Índice de Desenvolvimento Urbano para Longevidade (IDL), que avalia a capacidade das cidades em oferecer boas condições para que a população envelheça de forma saudável. Através deste estudo, foi feito um ranking dos melhores lugares para se envelhecer no Brasil, no qual diversas cidades do Rio Grande do Sul e de Santa Catarina se destacam.

Segundo o IDL 2023, as melhores cidades para envelhecer foram divididas em três categorias: grandes (100 mil habitantes ou mais), médias (entre 34.850 e 99.999 habitantes) e pequenas (população até 34.849 habitantes).

No ranking das cidades grandes, São Caetano do Sul (SP) ficou em primeiro lugar, seguida por Vitória (ES), Santos (SP), Florianópolis (SC) e Curitiba (PR). Já nas cidades médias, São Lourenço (MG) conquistou o primeiro lugar, com Gramado (RS), São Miguel do Oeste (SC), Adamantina (SP) e Concórdia (SC) também se destacando. Nas cidades pequenas, Peritiba (SC) ocupou a primeira posição, seguida por Rodeio Bonito e Dois Lajeados no Rio Grande do Sul, além de Tunápolis e Lacerdópolis em Santa Catarina.

Nessa categoria em particular, as cidades gaúchas e catarinenses aparecem entre as 20 primeiras colocadas, com destaque para 10 municípios de Santa Catarina, nove do Rio Grande do Sul e apenas um de São Paulo.

Para selecionar as melhores cidades, o IDL levou em consideração fontes de dados públicos, como IBGE, DataSUS e INSS. Ao todo, foram analisados 23 indicadores divididos em três variáveis: saúde, socioambiental e economia.

“O papel de um índice que permite entender a realidade municipal de cada localidade do país para lidar com os desafios e oportunidades dessa proporção crescente de idosos – e idosas, em particular – é enorme. Essa terceira edição é um feito digno de ser comemorado”, explica Gleisson Rubin, diretor do Instituto de Longevidade.

A valorização das cidades que oferecem boas condições para o envelhecimento demonstra a importância de políticas públicas eficazes nesse sentido. Garantir uma infraestrutura adequada, acesso à saúde e qualidade de vida são aspectos fundamentais para promover o bem-estar da população idosa.

Por isso, é fundamental que tanto o governo quanto a sociedade como um todo estejam atentos às necessidades dos idosos e trabalhem juntos para criar locais acolhedores e inclusivos. O reconhecimento das cidades do Rio Grande do Sul e Santa Catarina no ranking reflete o esforço desses municípios em proporcionar um ambiente favorável ao envelhecimento saudável.

É importante ressaltar que investir na qualidade de vida dos idosos não beneficia apenas essa parcela da população, mas também traz impactos positivos para toda a comunidade. Afinal, todos nós almejamos envelhecer com dignidade, respeito e bem-estar.

Imagem: Thomas Barwick / Getty Images

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