Melhores cidades do Brasil para envelhecer: Destaque para o Rio Grande do Sul e Santa Catarina
05/11/2023Published on novembro 5, 2023, 10:53 am
Um estudo do Instituto de Longevidade listou as melhores cidades brasileiras para envelhecer com saúde. O Índice de Desenvolvimento Urbano para Longevidade (IDL) avaliou a capacidade das cidades em oferecer condições favoráveis para o envelhecimento saudável da população. O ranking dividiu as cidades em três categorias: grandes, médias e pequenas. Destacam-se no ranking cidades do Rio Grande do Sul e Santa Catarina, como Gramado, São Miguel do Oeste e Peritiba. Foram analisados 23 indicadores nas áreas de saúde, socioambiental e economia. Essas informações podem direcionar ações governamentais e investimentos para melhorar o bem-estar dos idosos nas diferentes regiões do país.
Na última quinta-feira (26), foi lançada a terceira edição do Índice de Desenvolvimento Urbano para Longevidade (IDL) pelo Instituto de Longevidade. Esse índice avalia a capacidade das cidades em oferecer condições favoráveis para que a população envelheça de forma saudável.
Através desse estudo, foi elaborado um ranking com os melhores locais para envelhecer no Brasil, destacando diversos municípios do Rio Grande do Sul e de Santa Catarina, como Gramado, São Miguel do Oeste, Peritiba, Rodeio Bonito e Dois Lajeados.
De acordo com o IDL 2023, as melhores cidades para envelhecer foram divididas em três categorias: grandes (com mais de 100 mil habitantes), médias (entre 34.850 e 99.999 habitantes) e pequenas (com até 34.849 habitantes).
Entre as cidades grandes destacam-se São Caetano do Sul (SP), Vitória (ES), Santos (SP), Florianópolis (SC) e Curitiba (PR). Já na categoria das cidades médias, aparecem São Lourenço (MG), Gramado (RS), São Miguel do Oeste (SC), Adamantina (SP) e Concórdia (SC). E nas cidades pequenas encontramos Peritiba(SC), Rodeio Bonito(RS), Dois Lajeados(RS), Tunápolis(SC) e Lacerdópolis(SC). É interessante notar que nessas últimas categorias as cidades gaúchas e catarinenses aparecem entre as primeiras posições.
Para elaborar esse ranking, o IDL utilizou fontes de dados públicos como IBGE, DataSUS e INSS. Ao todo, foram analisados 23 indicadores divididos em três variáveis: saúde, socioambiental e economia.
Segundo Gleisson Rubin, diretor do Instituto de Longevidade, “O papel de um índice que permita entender a realidade municipal de cada localidade do país para lidar com os desafios e as oportunidades dessa proporção crescente de idosos – e de idosas, em particular – é enorme. Essa terceira edição é um feito digno de ser comemorado”.
É importante ressaltar a importância desse estudo para as cidades brasileiras na busca por melhorias no bem-estar dos seus cidadãos mais velhos. Ações governamentais e investimentos podem ser direcionados para áreas específicas com base nas informações fornecidas pelo IDL. Isso contribui para uma sociedade mais inclusiva e equitativa para todas as faixas etárias.
É gratificante ver cidades do Rio Grande do Sul e Santa Catarina sendo reconhecidas nesse ranking como ótimos lugares para envelhecer. Essa notícia é um incentivo para que outras regiões busquem melhorar suas condições de vida para a população idosa.
Fonte da imagem: Thomas Barwick / Getty Images
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